Preito de gratidão por justa razão

Ernesto Caruso, 03/01/2019

Chegou a hora de se homenagear as vítimas das ações terroristas perpetradas pelos comunistas nas décadas de 1960 e 1970 de forma nominal inclusive de civis, inocentes transeuntes que não estavam a serviço do Estado. Juntos aos que cumprindo dever e juramento, perderam a vida, foram mutilados e feridos.

Restabelecer a verdade dos fatos e demonstrar aos jovens o outro lado da História, mascarado, omitido e deturpado ao longo de todos esses anos pelos professores submissos à ideologia marxista e mídia infiltrada.

Doutrinaram os educadores segundo uma visão reformista de que “a História é recuperada à luz dos direitos humanos, abordando um momento da História do Brasil em que foram cometidas muitas atrocidades, às quais a escola deve dar relevância. É preciso que se conheça para que nunca mais aconteça.”.

Daí em diante todas as “atrocidades” cometidas por eles — comunistas — contra os direitos humanos dos outros, tipo terrorismo, guerrilha urbana e rural, sequestro de diplomatas, assaltos a bancos (lições das matrizes soviéticas/cubanas passadas aos bandidos de hoje), carro-bomba em quartel a destroçar soldado de guarda, explosão matando a esmo e “justiçamento” de colegas que desistiram da luta armada foram apagadas dos livros didáticos e na imprensa em geral.

Um exemplo: Orlando Lovecchio. Perdeu uma perna em atentado terrorista ocorrido em 1968. Tinha 22 anos e o sonho de ser piloto de aviação. Sonho destruído pela insanidade comunoterrorista.

(http://museuvitimasdoscomunistas.com.br/saloes/ver/vitima-orlando-lovecchio)

Omissão dos “formadores de opinião” quanto aos milhões de assassinatos no mundo comunista atrás do “Muro de Berlin”, este como símbolo divisor entre o ente democrático e o porão/senzala/pelourinho marxista da miséria, da tortura, prisão e morte de opositores.

Comunguem da parcialidade: “Há também uma área interativa, na qual é possível visitar mapas, com marcos de três tipos: lugares onde até hoje se homenageiam os ditadores; lugares que devem ser preservados, pois marcaram nossa História nesse período; e lugares presentes em depoimentos pessoais trazendo lembranças dessa época…”

Semeando aqui e acolá nomes que são paradigmas da esquerda, ainda presentes na administração pública. Hospital/Escola Che Guevara, Escola/Monumento Carlos Marighela, Memorial/Escola/Rua Luiz Carlos Prestes, Escola Carlos Lamarca, Escola/Memorial Apolônio de Carvalho.

Contrariamente, a Europa que conviveu com a opressão do comunismo e do nazismo criou o Dia Europeu da Memória das Vítimas do Estalinismo e do Nazismo a fim de reverenciar o martírio das vítimas das deportações e dos extermínios em massa. Também conhecido como o Dia da Fita Preta, 23 de agosto (Pacto Molotov-Ribbentrop de 23/08/1939).

http://museuvitimasdoscomunistas.com.br/salao/ver/dia-da-fita-preta-%E2%80%93-23-de-agosto

http://museuvitimasdoscomunistas.com.br/salao/ver/europa-exige-justicia-para-victimas-del-comunismo

Assim, há que se resgatar fatos, fotos e documentos havidos, compará-los com os livros didáticos editados e distribuídos pelo Poder Público e complementá-los.

No mesmo viés e muito mais fácil, proporcionar instrução condizente com a verdade histórica aos milhares de jovens, renovados a cada ano, que acorrem às organizações militares para cumprirem com o dever cívico de servir à Pátria.

Que as organizações militares possam prestar homenagem aos seus oficiais e praças designados para combater os comunistas e que foram mortos, feridos e mutilados destacando os seus nomes em ruas, praças, auditórios, salas, monumentos, no interior dos aquartelamentos, com placas ilustrativas da ocorrência.

Que os nomes dos civis, vítimas dos comunistas, sejam perpetuados para que tais crimes de inocentes não mais se repitam. Que familiares das vítimas sejam convidadas para as cerimônias em memória dos falecidos e que os ainda vivos participem dos eventos realizados. E que tais vítimas sejam indenizadas no mesmo nível do que receberam os seus algozes.

Que se façam documentários sobre os atentados terroristas e que sejam amplamente divulgados.

Que se estabeleça um dia ou semana para se reverenciar, cultuar e orar pelos mortos em combate ou inocentes covardemente assassinados. A Europa já o fez.

Que se avalie a possibilidade da Semana em Homenagem às Vítimas dos Comunistas enquadrar o 27 de Novembro da abominável Intentona.

Em 2017, o governo de Donald Trump declarou no centésimo aniversário da Revolução Bolchevique como o Dia Nacional das Vítimas do Comunismo: “Hoje, lembramos aqueles que morreram e todos os que continuam sofrendo sob o comunismo”.

O Brasil do passado recente fez por bem e justiça já em 1940, erigir um mausoléu para perpetuar as vítimas de 1935 na Intentona Comunista. Foi importante na manutenção da mentalidade cristã e aversão à doutrina marxista, cuja Cerimônia por tantos anos era notícia nacional com a presença dos presidentes da República. E repetida em todos os quartéis e monumentos onde houvesse.

Cerimônia calada pelos governos de esquerda como “disfarçada censura” e obsequiosamente aceita.

Faz-se necessário lembrar que no artigo “Preito de gratidão e início de um novo embate” publicado na revista do Clube Militar (Jan 2000) e no jornal do Brasil em 03/01/2000, rememoramos o croqui de um monumento feito em 1989, que pode ser visto em:

http://museuvitimasdoscomunistas.com.br/saloes/ver/croquis-preito-de-gratidao

Estudar a possibilidade de construir o monumento em homenagem às vítimas dos comunistas no Museu Histórico do Exército/Forte de Copacabana, que tem um fluxo de dez mil visitantes por mês (Wikipédia).

http://museuvitimasdoscomunistas.com.br/saloes/ver/monumento-as-vitimas-dos-comunistas-estudo

Bem como, estudar a criação de um espaço nesse Museu referente ao período de 31/03/1964 a 14/03/1985, a versar sobre os aspectos de segurança e desenvolvimento, luta armada, ações terroristas dos grupos marxistas revolucionários.

Terrorismo nunca mais!

“É preciso que se conheça para que nunca mais aconteça.”

http://www.alertatotal.net/2019/01/preito-de-gratidao-por-justa-razao.html