Lula perdeu o dedo, perdeu a mão, e morreu



A parte mais emotiva do Brasil já está chorando a partida do Lula, pois já se deu conta que apesar de tentarem esconder a todo custo, aquele Lula morreu. Na verdade, esse Lula nunca existiu, era apenas uma imagem montada na cabeça do brasileiro médio e não instruído, com a fiel colaboração dos acadêmicos do Leblon e dos banqueiros.

Até 2022, Lula havia perdido apenas um dedo e 580 dias de liberdade, mas em outubro daquele ano, ele perdeu o poder do “mito” nordestino, do “metalúrgico sindicalista”  do “painho” dos pobres. Querendo ajudar, o sistema brasileiro trabalhou arduamente para “limpar” o Lula e a frase do Bonner “o senhor não deve mais nada” foi a toalha que enxugou aquela imagem de corrupção impregnada na face enrugada do deus de São Bernardo do Campo; mas o efeito foi contrário.

O povo viu a manobra grosseira do judiciário e do Tribunal eleitoral, também viu o cerceamento e a asfixia diuturna contra o seu opositor. Apenas dois setores foram e continuam fiéis à memória atavica de lula 2002: a Globo e o serviço penitenciário.
E quando refiro-me ao povo, não falo apenas dos eventuais opositores de lula, mas dos seus próprios ex-aliados e eleitores.

Aquele Lula idílico que já estava respirando por aparelhos, foi desfalecendo aos poucos e isso ficou absolutamente claro em 01 de maio de 2024, quando as famosas centrais sindicais na comemoração do Dia do Trabalhador, no estacionamento  do estádio do Corinthians, em Itaquera, SP, pouquíssimas pessoas e muitas bandeiras consolidaram o que a imprensa chamou de “fiasco”.

Antes de morrer, Lula perdeu a mão. Perdeu completamente o controle quando atacou Israel, encheu o coração de vingança e esqueceu de como se comunicar com o povo. Lula pediu uvas da Oliveira, pediu controle das mídias sociais, mas o pior,  Lula decepcionou não apenas os franceses que o chamaram de “falso amigo do ocidente “: Lula decepcionou o próprio povo.
A situação “respiratória” do Lula se agravou em 07 de setembro desse ano, quando seu principal adversário encheu a Avenida Paulista e Lula repetiu o fiasco de 01 de maio, apenas 4 meses antes.
Ou seja, ainda que a imprensa da Globo-Libanês tenha tentado manter a imagem de lula 2002, 22 anos depois, fica difícil de convencer ao cidadão com o mínimo de capacidade cognitiva. Aliás, 22 é um número bastante sugestivo.

Lula foi se esvaindo de força política, quando:

– esqueceu do Brasil para louvar a agenda internacional como um verdadeiro vassalo.
– repetiu a agenda estatizante e intervencionista
– não cumpriu minimamente a promessa (picanha) de “comida na mesa” do pobre.
– aumentou impostos de maneira absurda e taxou compras mínimas na Shein, etc.
– extrapolou nos gastos do governo e com viagens espalhafatosas para a sua mulher.
– não foi hábil para controlar a tempo as queimadas no pantanal
– não foi suficientemente competente na gestão da tragédia do Rio Grande do Sul.
– etc.

Em maio de 2024, no mês do “fiasco do Itaquera, o Brasil registrou um déficit primário de R$ 60,98 bi, o pior resultado para o mês desde o auge da pandemia em 2020 e o 2° maior déficit primário da série histórica. Este rombo fiscal é um claro sinal da ineficiente política fiscal do Lula. Porém isso não é novidade, o déficit fiscal é marca registrada do petista. Entre 1994 e 2016, o Brasil foi o que menos cresceu dentre as economias, um valor acumulado de [31%], uma média anual de 1,2%.
No mesmo período, o agregado de países da América Latina e Caribe cresceu [37%], o conjunto de economias da OCDE [42%], os Estados Unidos[46%] e o grupo dos mercados emergentes cresceu um acumulado de [152%]. Ou seja, se fizermos um comparativo entre 2002 e 2016, são 14 anos de derrocada econômica. E isso fica estabelecido se fizermos uma simples análise do momento econômico atual do Brasil.

Lula morreu.
E talvez, a imagem que lhe venderam dele, de homem-do-povo, nunca existiu.
O homem do povo hoje é Jair Bolsonaro.

Sergio Junior

#LulaMorreu