Algumas verdades sobre o governo FHC que Lula esconde

Recebi o texto abaixo de um amigo militar e reproduzi-o com apenas uma omissão: Serra não é o pai dos Genéricos. Ele apenas embutiu o decreto-lei 793/93, de 5 de abril de 1993, baixado pelo então Ministro da Saúde Jamil Haddad, em uma lei sanitária antiga, de 1976, e a relançou como sendo nova.

Afora esta mentirinha, ficou claro no texto que Lula não fez nada, apenas se apoderou do que o Prof. Dr. Fernando Henrique Cardoso fez e, sem reconhecer o mérito e o direito autoral do governo anterior, arrota aos quatro ventos que “nunca antes na história deste país” se fez tanto, sendo que na verdade, para nossa sorte, ele, Lula, não fez nada, se o tivesse feito, provavelmente o Brasil estaria enterrado no lamaçal da pobreza.

Se hoje somos exemplo para o mundo em estabilidade financeira devemos isso à Fernando Henrique Cardoso e sua equipe, que deu a cara à tapas e transformou este país, e não a esse analfabeto, idiota, ignorante e corrupto que não serve de exemplo para ninguém.

Outra coisa interessante que deve ser ressaltada é que, nos tempos obscuros e terríveis da hiperinflação e da derrocada econômica, os brasileiros não confiaram em Lula e no PT para governar o Brasil. Quem o povo elegeu? Collor e Fernando Henrique, este último, eleito e reeleito no primeiro turno.

Segue, abaixo, o texto recebido do meu amigo, que é oficial médico e coronel do Exército Brasileiro.

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O Brasil vai bem, obrigado! O desemprego é um dos mais baixos da história recente. O salário mínimo está recuperando o valor de compra. Milhões de brasileiros deixaram a pobreza nos últimos anos. E o Brasil passou quase incólume pela crise financeira internacional que, em 2008, foi um tsunami no mundo. Devemos crescer até 7% este ano.

Só que, ao contrário do que apregoa o PT, nada disso se deve a Lula.

Ele só está surfando em cima da herança bendita que recebeu de Fernando Henrique e da qual se apossou sem pagar direitos autorais.

Lula encontrou o Brasil com a economia saneada pelo Plano Real que, em 1994, quebrou a espinha dorsal da hiperinflação.

A inclusão social começou aí. A hiperinflação era o imposto mais cruel que caía sobre os pobres e os trabalhadores que, até então, viam cada vez mais dias sobrarem ao final de seus salários.

Lula e o PT ficaram contra o Plano Real, mesmo sabendo que ele era aprovado pelos brasileiros que elegeram FHC , já no primeiro turno, em 94 e 98.

FHC criou a Rede de Proteção Social que desenvolveu cinco programas sociais, entre outros: o bolsa-escola, o bolsa-alimentação (iniciativa de Serra quando ministro da Saúde), o vale-gás, o programa de erradicação do trabalho infantil e o programa para jovens em situação de risco.

Em 2002, essa rede beneficiava 37,6 milhões de brasileiros, com investimento de R$ 30 bilhões.

Lula pegou esses cinco programas sociais e os juntou num só, “inventando” o Bolsa Família, sem pagar direitos autoriais, de novo.

Contra o voto do PT, FHC criou o Fundef, que colocou 97% das crianças entre 7 e 14 anos em sala de aula e aumentou os salários dos professores, principalmente no Norte e no Nordeste.

No Planalto, Lula esqueceu o que dissera sobre o Fundef e “criou” ou Fundeb, também sem pagar direitos autoriais.

Lula e o PT se opuseram à Lei de Responsabilidade Fiscal, que acabou com a gastança de prefeitos e governadores. Ao assumir o Ministério da Fazenda, Antonio Palocci tratou de anunciar que respeitaria essa lei.

Lula e Palocci também anunciaram que haveria um prazo de dois anos para permitir a transição da política econômica de FHC para uma “política dos trabalhadores”. A política de FHC continua sendo executada até hoje, oito anos depois. E ainda acusam FHC de ser “neoliberal”.

Os petistas dizem que FHC quebrou o monopólio do petróleo. É mentira.

O monopólio passou para a competência da União e a Petrobrás ficou liberada para firmar parceria com empresas estrangeiras. Foi a atuação da Petrobrás com a Britrish Petroleum e a portuguesa Galp que permitiu a descoberta do megacampo de Tupi e do petróleo do pré-sal.

O PT foi contra a privatização das telecomunicações. Com o monopólio da Telebrás, telefone era item de declaração obrigatória ao Imposto de Renda. Depois da privatização, o telefone celular anda no bolso até das faixas mais pobres da população. Hoje, existem mais celulares no país do que brasileiros.

O PT condenou, até com pontapés, a privatização da Vale do Rio Doce. Entre 1943, ano da fundação, e 1997, quando foi privatizada, a Vale investiu, em média, US$ 481 milhões por ano e teve lucro líquido de US$ 192 milhões. De 1998 até 2009, a CVRD investiu US$ 6,1 bilhões e teve lucro líquido de US$ 4,6 bilhões. O recolhimento de impostos saltou de US$ 31 milhões para US$ 1,093 bilhão por ano.

Embora tivesse denunciado as privatizações como “neoliberais”, Lula não mexeu nelas. Então, Lula também é neoliberal. Ah, na campanha de 2002, ele chegou a apontar a privatização da Embraer como modelo.

FHC saneou o sistema financeiro. Depois do Plano Real, grandes bancos perderam receita inflacionária e quebraram. FHC criou o Proer e restabeleceu a confiança dos depositantes.

Quando a crise internacional de 2008 bateu aqui, os bancos estavam saneados e não houve a quebradeira que aconteceu nos EUA e Europa.

Em 2008, Lula anunciou que mandaria uma cópia do Proer para ajudar a sanear os bancos dos EUA. De novo, não pagou os direitos autorais.

Lula extinguiu, em 2006, os mutirões criados por José Serra e que atendiam os mais idosos e pobres, operando-os de catarata, varizes, próstata, câncer de mama e colo de útero. A consequência foi a explosão dos casos de cegueira por catarata entre os brasileiros mais pobres. A fila de espera por uma cirurgia de catarata não é de menos de seis meses.

José Serra tem 40 anos de história. Foi presidente da UNE, quando ela era, ainda, a União Nacional dos Estudantes e não um covil de pelegos. Exilou-se no Chile, em 1964.

Foi secretário do Planejamento do governador Franco Montoro e coordenou a organização do plano de governo de Tancredo Neves.

Lula e o PT dizem que lutaram pela redemocratização. Eles mentem, de novo, pois ficaram contra a eleição de Tancredo Neves no colégio eleitoral.

Como deputado, Serra tirou do papel o FAT que, hoje, dá um oxigênio ao trabalhador que fica desempregado.

Ministro da Saúde, Serra anunciou que as patentes de remédios não poderiam prevalecer sobre a saúde e conquistou o apoio da Organização Mundial da Saúde. Desde então, as patentes dos medicamentos podem ser quebradas em caso de risco de pandemias ou emergências. Serra multiplicou por 9 as equipes do Programa de Saúde da Família. Criou também os mutirões de saúde e promoveu campanhas de vacinação para os idosos.

Já Dilma Rousseff faliu como dona de uma lojinha que vendia produtos a R$ 1,99 em Porto Alegre. Secretária das Finanças de Porto Alegre, deixou a Prefeitura falida, como denunciou seu sucessor, Políbio Braga. Ministra de Minas e Energia, Dilma apagou do site do MME as realizações do Luz no Campo criado por FHC. Depois “inventou” o Luz para Todos, também sem pagar direitos autorais. Escolhida candidata, indicou Erenice Guerra para substituí-la na Casa Civil. Erenice tratou logo de arrumar “bolsas-família” e confortáveis sinecuras para o maridão, os filhos, os irmãos, os cunhados, os namorados e as namoradas dos filhos e velhos amigos.

Votar nela é escolher Dunga – que nunca treinou um time de várzea – para técnico da Seleção Brasileira. Deu no que deu.

Dilma é uma cristã-nova no PT. Vai ser refém de petistas como José Dirceu, que domina a máquina, foi chefe do mensalão e não tem escrúpulos.

Dilma será a nova Isabelita Perón que, ao suceder o marido, Juan Domingo Perón, como presidente da Argentina, na década de 70, não conhecia o país (vivera na Espanha) e nem o Partido Peronista. Tornou-se refém do ministro da Previdência, José Lopez Rega, que era um fascista e iniciou uma guerra de extermínio contra peronistas de esquerda. O país mergulhou numa guerra civil não declarada e na hiperinflação. Os militares deram um golpe e enfiaram a Argentina nas trevas da ditadura e da “guerra suja” das quais não se recuperou até hoje.

José Dirceu já percebeu as fraquezas de Dilma. Quando anunciou que a sua eleição seria o fortalecimento do PT, estava se candidatando a ser o Lopez Rega de Dilma.

Torço para que Dilma e Dirceu não transformem o Brasil numa imensa Argentina.

Por isso, voto em José Serra e também peço ou seu voto para que salvemos o Brasil.

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