Todos os brasileiros que tem um mínimo de bom senso, já perceberam como Lula conseguiu os 84% de aprovação que ele alardeia por aí. Simples: somando-se os votos de regular, bom e ótimo colhidos nas pesquisas feitas pelos institutos pagos, com dinheiro público, para verificar sua popularidade e aprovação. Apenas o eleitor idiota e parasita do bolsa-esmola não percebe, ou não quer perceber a fralde contra o contribuinte e o próprio povo brasileiro.
Ernesto Caruso, 03/11/2010
As pesquisas demonstram uma popularidade do presidente Lula acima dos 80 %, e conseqüente aprovação do seu governo, o que daria para eleger o seu sucessor qualquer que fosse, mesmo a desconhecida, agora eleita Dilma Roussef, lançada afrontosamente como candidata, muito antes dos demais.
Mesmo assim, não foi fácil, depois de tanto escândalo, corrupção, plástica, afirmações, contradições, marchas e contramarchas e da guerra sobre a permanência do bolsa família, caso se optasse por outra candidatura; o medo venceu a dúvida e impôs o voto na continuidade.
Como os técnicos em pesquisa afirmam, até para validar o seu trabalho principalmente quando falham, as pesquisas retratam a intenção de voto, que pode ser mudado no ato de concretizá-lo nas urnas. Também é lícito se considerar que as pesquisas podem ter vícios frutos dos redutos onde as opiniões são coletadas.
Dois, três mil eleitores em relação a 135 milhões, metodologia à parte, podem ser bem escolhidos para atendimento aos interesses do momento, a servir de propaganda e contrapropaganda eleitoral, incompreensivelmente aceita pela justiça como válida; ponto discutível e prática proibida em outras plagas às vésperas de eleição.
Mas, as urnas não mentem. Espera-se que as ditas eletrônicas também; por si, causam estranheza pelo uso no Brasil e não em outros países geradores de programas, os mais sofisticados e computadores de última tecnologia em tempo cada vez mais curto.
Os resultados da eleição da candidata Dilma com pele de Lula apresentam dados discutíveis entre a apreciação do governo Lula/Dilma com mais de 80 % de aprovação e os votos contabilizados a favor do PT.
Senão vejamos. Eleitorado: 135.804.433; Apurado: 135.803366 (99,99%); Abstenção: 29.197.152 (21,50%); Comparecimento: 106.606.214 (78,50%); Brancos: 2.452.597 (2,30%); Nulos: 4.689.428 (4,40%); Válidos: 99.463.917 (93,30%).
Assim, Lula/Dilma obtiveram 55.752.529 votos, ou seja 56,05%, considerada uma abstenção normal para segundo turno em torno de 20%, onde se encontra gente indiferente, contra o voto obrigatório, com nojo de política e políticos, quem já morreu, em viagem, etc; votos brancos, com índice de 2,30% e nulos de 4,40%, registrados por eleitores contrários às duas candidaturas, erro de digitação, algum outro tipo de rejeição.
Será que nesses subconjuntos havia tanto eleitor favorável a Lula a não sufragar Lula/Dilma?
Ora, como garantir a veracidade do elevado índice de aceitação do governo Lula/Dilma de 80%?
O pior é que em cima desse dado se constrói o mito Lula como grande líder.
No dia da eleição/apuração, cinco ou seis jornalistas giravam os seus comentários em torno desse mito. Só um deles, de certa forma contestado, citou a mídia como responsável por mostrá-lo quase que diariamente nos telejornais; um ou outro disse que os fatos é que justificaram as notícias. Dizemos nós, sempre o isentando de responsabilidade em todos os casos de desvio de conduta, do mensalão de Dirceu ao afastamento de Erenice.
Agora devem construir outro mito e talvez abafar o antecessor que vai se adaptar à sombra da criatura ou tentar dominá-la e mantê-la como obra de arte adornando o autor.
Quem assiste telejornais constatou mesuras, reverências e movimentos desajeitados do jornalista para acomodar a presidente eleita, entrevistá-la e valorizar o seu passado.
Jornais e revistas fizeram o mesmo.
Mesmo que sufragados, Lula/Dilma, por suficientes e apurados 56%, mas não o foram pelos duvidosos 80% de endeusamento.
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