Arrume emprego com a ajuda de redes sociais

Para começar a segunda-feira, agora que as férias e o carnaval já passaram, é hora daqueles que estão sem emprego arregaçarem as mangas e começarem a procurar uma maneira de voltar ao mercado de trabalho. 

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O velho ritual de pesquisar vagas em jornais e agências de emprego ainda vale, mas a agilidade da rede e sua capacidade de conectar pessoas de diferentes lugares faz da internet uma terra de oportunidade para quem procura ou oferece trabalho.

É natural que o Orkut, rede social mais usada no país, seja o grande agregador de vagas na web nacional. Nas comunidades de vagas gerais, algumas com mais de 40 mil membros, as ofertas mais comuns são de operador de telemarketing, representante comercial, recepcionista ou motoboy.

Já comunidades específicas de categorias profissionais costumam ter ofertas melhores, além de contarem com tópicos que protegem o profissional de enrascadas. Entre as diversas vagas anunciadas, na comunidade “Trabalho para jornalistas”, por exemplo, há um tópico, criado em 2005 e atualizado constantemente, a respeito de empresas que dão calote em funcionários ou candidatos à alguma vaga.

Ainda assim, pelo menos para pessoas como Denis Fonseca, 27 anos, o Orkut está longe de ser uma maravilha: “há muitos spams pelo site e várias das vagas oferecem remuneração muito abaixo do mercado”, afirma o publicitário, que prefere pesquisar por vagas em sites e até mesmo blogs específicos.

A vida além do Orkut

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Ainda pouco populares no país, o Plaxo e o Linkedin são redes sociais em que é possível cadastrar seu currículo e manter-se em contato com outras pessoas e colegas de trabalho

Afirmando ter mais de 20 milhões de usuários em todo mundo, o Plaxo, disponível em português, surgiu como uma agenda de endereços online. Com o tempo, ele se converteu em uma rede social em que é possível cadastrar informações profissionais.

Você pode também criar listas com as últimas atualizações de seu blog, Flickr, Digg ou vídeos do YouTube. As comunidades são personalizáveis e aceitam vídeos, fotos e imagens.

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Na mesma linha, mas apenas em inglês, o Linkedin é outra rede social “profissional” que permite que internautas, mesmo aqueles que não têm cadastro no site, consultem currículos.

Apesar de seus 35 milhões de usuários parecerem pouco, diante dos 175 milhões do Facebook, o Linkedin diz ter pedigree: metade de seus cadastros são de membros que estão fora dos EUA e que executivos de todas as 500 maiores empresas listadas pela revista Fortune têm perfis no site.

Possui recurso de recomendação e sistema que permite delimitar o perfil profissional desejado.

Uma semelhança entre o Plaxo e o Linkedin é a possibilidade de procurar por outras pessoas que trabalharam ou estudaram nos mesmos locais e na mesma época que o usuário, o que facilita a tarefa de procurar por colegas ou ex-colegas.

Usuário do Linkedin há dois anos, o tradutor Werner Plaas afirma nunca ter tido algum contato profissional feito a partir do site, e atribui isso à falta de costume das empresas locais em procurar por funcionários em redes sociais: “tenho amigos que moram no exterior que já conseguiram empregos a partir de contatos da web”, diz. “Acho que o hábito não ‘pegou’ por aqui”, reflete.

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Para quem não conhece, o Twitter é um serviço em que usuários podem postar mensagens de até 140 caracteres. Por ser rápida e simples de usar, a ferramenta vem fazendo muito sucesso entre usuários comuns e vem sendo rapidamente adotada por diversas empresas para se comunicar com seus clientes e com possíveis candidatos.

A disponibilidade de trabalho na rede não é rara e existem até mesmo perfis criados unicamente com a intenção de se anunciar empregos, como o Vagas na Web, destinado especificadamente para webdesigners e desenvolvedores.

Qualquer um pode fazer uma busca, é só acessar a página de busca do Twitter e, então, procurar por tags como #vagas, #emprego, #oportunidade etc. sempre colocando o #antes da palavra buscada.

Iniciante no serviço, a especialista em marketing Raquel Marques publicou uma vaga para assistente administrativo no Twitter no dia 6 de março, e dois dias depois ainda não havia tido nenhuma resposta.

Ou seja, mesmo em tempos de crise, oportunidades surgem por toda a rede. O importante é saber onde procurar.

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