O holocausto existiu, de fato, e os escombros dos campos de concentração estão por aí a testemunhar a tragédia, mas a história não é exatamente a que contam.
Não morreram seis milhões de judeus. Morram mais de sessenta milhões de homens, mulheres, crianças, homossexuais, ciganos, curdos (povo que mais apanhou no curso da história), doentes mentais, deficientes físicos, além de qualquer pessoa que os regimes totalitários da época (nazismo, franquismo, fascismo e o regime divinatório japonês) considerava ou suspeitava ser inimigo do regime.
Judaísmo é uma religião e não se mata religião. Não existe povo judeu. Existiu o povo hebraico, que desapareceu com a diáspora imposta por Roma.
Roma tentou exterminar o judaísmo com a guerra do ano 70 d.C., quando sitiou Jerusalém, construiu uma muralha em torno da cidade e deixou a população morrer de fome e doenças, mas não conseguiu. O povo hebreu sucumbiu em massa, quase completamente, mas os poucos que sobreviveram e conseguiram fugir da Palestina, mantiveram a religião viva.
Existe um livro muito bom, escrito por um historiador iraniano radicado nos Estados Unidos, doutor em história pela Universidade de Harvard chamado Reza Aslan e que conta detalhadamente este e diversos outros fatos históricos, baseado em documentos históricos. O título do livro é Zelota: a vida e a época de Jesus de Nazaré. Recomendo a leitura. Leia mais