Foro Privilegiado para políticos é coisa de bandidos e canalhas

Perdoem-me editores da FCS, mas é bem o cortário: o foro privilegiado foi instituído justamente para evitar que políticos bandidos e canalhas escapem da punição de seus crimes se eles seguirem todos os estágios ou degraus da nossa (in)justiça que leva décadas para julgar qualquer coisa.

O foro privileigiado não é nenhum privilégio de políticos com mandato, mas sim uma garantia ao contribuinte de que os crimes praticados por eles sejam punidos em tempo hábil, evitando a prescrição penal.

O julgamento do mensalão é o maior exemplo do benefício do foro privilegiado. Márcio Tomaz Bastos (que o diabo o tenha) fez de tudo para empurrar os processos à primeira instância, por que tinha certeza da prescrição por decurso de prazo, mas o min. Joaquim Barbosa os segurou no STF e condenou toda a quadrilha. Passaram-se sete anos desde a abertura do processo até a condenação dos criminosos. Se a tramitação tivesse começado a partir da primeira instância, teria levado 40 ou 50 anos para sair sentença e todos ficariam impunes e zombando da cara do povo brasileiro.

As leis dessa republiqueta de bananas, que tem como brasão um monte de merda, permitem todo tipo de recurso possível, o chamado jus sperneandi, ou direito de espernear.

Um caso bem ilustrativo é o assassinato da menina Araceli Cabrera Crespo, no qual até a maçonaria capixaba se envolveu para livrar a cara do filho drogado, maníaco sexual e criminoso de um dos “figurões” maçônicos. Em um país sério como os EUA, a quadrilha de assassinos teria sido condenada à morte, juntamente com a mãe da garota. Foram tantas as manobras jurídicas, as ameaças, chantagens, propinas, promoções de delegados à juiz, que o caso acabou prescrito e arquivado em 1991 sem que os assassinos fossem punidos. Leia um resumo do caso aqui

Esse tipo de afirmação é plantada por canalhas e criminosos e não deve contaminar a população com tão deslavada mentira. Leia mais