Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia querem aprovar o fim da estabilidade para servidores públicos

Sabem por que este desespero em acabar com a estabilidade do servidor público concursado pelo Regime Jurídico Único?

Elementar, meus caros, bem elementar: se os procuradores do Ministério Público não tivessem estabilidade, a lava jato jamais teria existido, simples assim. Bastaria apenas demitir Deltan Dallagnol para acabar com as investigações e a maior operação contra a corrupção que se tem notícia na história da humanidade não teria nem começado.

A estabilidade do servidor público é uma garantia para que ele possa desempenhar as funções que a lei lhe impõe, denunciando atos de corrupção que ele descubra ou tome conhecimento, sem perseguições e risco de demissões imotivadas, e não um salvo conduto para a vagabundagem e o parasitismo estatal.

Servidores públicos custam ao governo somente os salários que recebem, enquanto empregados celetistas custam 50% de seus salários a mais só em encargos trabalhistas.

Um servidor, se demitido após condenado em processo administrativo disciplinar (PAD), sai sem nem um centavo de indenização, sem FGTS, seguro desemprego, além de ter que ressarcir ao erário público o prejuízo causado, enquanto celetistas tem uma infinidade de direitos e garantias, além dos infindáveis recursos judiciais. Leia mais