Ernesto Caruso: “carta ao Alto Comando – só esperar que o bando retorne, resolver?”

Vandré, faz tempo, escreveu, ‘quem sabe, faz a hora, não espera acontecer’.

Padre Antonio Vieira, também, “Para falar ao vento bastam palavras, para falar ao coração são necessárias obras.” Ao coração, ao sentimento, à vida.

O Gen Mourão, o de 1964, fez acontecer. Havia unanimidade? Não, não havia. 

Mas, havia o clamor público pedindo socorro, com muito menor expressão do que é hoje, até porque, as ações preventivas preponderaram, neutralizando o “inimigo interno” que afiava as unhas, com nítida demonstração de força, ínfima, se comparada aos dias atuais.

A ação preliminar foi o fator preponderante que levou ao sucesso das operações.

As definições se fizeram presentes, os que se alinhavam ao Jango, foram afastados.

Hoje, se vive em ‘muito pior’ situação, com demonstrações claras do autoritarismo bolivariano, das declarações de cá e de lá, da aliança do foro de São Paulo, sem considerar o grau de corrupção, favorecida pelos entes nas instituições despóticas, que intencionalmente condenaram e descondenaram o ladrão.

A persistir no campo das palavras, das entrevistas, dos manifestos que são importantes, mas sem ação, o insucesso é certo.

As aposentadorias, que garantem o dinheiro no bolso, nada serão, quando faltarem alimentos, remédios, e aqui, neste rico celeiro, vai se repetir o êxodo dos famélicos, presentes no mundo, que não reagiram às tiranias. 

Todo dia se vê. Não é? Não é só da Venezuela, da miserável Cuba.

As ações de saques e invasões já ocorrem. 

Quando vai chegar na nossa casa? No bolso, na bolsa, no pulso, sem ser relógio de grife, com tiro na cabeça de um filho, por causa de um celular melhorzinho.

Ainda que estejamos no topo da escada a um passo da eternidade, podemos ajudar. 

Mas, há os que estão nos degraus abaixo e podem fazer muito mais.

Lembrar, que as mulheres no Heroico Forte de Coimbra, do Cel Porto Carreiro, estavam presentes, face ao inimigo na Guerra do Paraguai, como guerreiras inigualáveis.

A zona de conforto pode ser breve.

Mas, a equilibrar a situação, o Brasil tem hoje uma significativa massa crítica, milhões de patriotas. para colaborar com as Forças Armadas, que são a última barreira para conter a barbárie.

Como disse o desembargador aposentado, “a solução será mandar prender o Alexandre de Moraes”.

Clubes Militares, estamos juntos!

Saudações

Ernesto Caruso