Mea-culpa de um Maçom

O texto abaixo, recebido por e-mail de um Maçom, que o recebeu do seu autor, é um desabafo de um Maçom pela omissão da Maçonaria frente aos acontecimentos que levaram o Brasil ao estado de corrupção e de crime generalizado em que se encontra. Espero que a Maçonaria tenha aprendido a lição e, doravante, volte a ser a força transformadora da sociedade. Volte a ser o motor principal da história moderna e contemporânea. O nome do autor foi omitido para preservar sua identidade Maçônica.

Vários Grão-Mestres dos Grandes Orientes e de Várias Grandes Lojas vieram a público este ano exaltando providências inéditas e exemplares pela ética na Sublime Ordem e em nossa nação.

Já o Senador Mozarildo Cavalcante, maçom, recentemente, apresentou um folder do Grande Oriente do Brasil, manifestando o repúdio pelos que está acontecendo de errado no Brasil.

Nosso site nesses últimos dias, principalmente depois do que ocorreu de difamatório, no atual governo do DF, encabeçado por um dos nossos mais enigmáticos confrades, Roberto Arruda, difundiu várias mensagens desses poderosos Irmãos, vangloriando medidas que deveriam ser tomadas contra a corrupção que se alastrou de alguma forma dentro da instituição.

Por coincidência ou não, vários profanos estão cobrando nossas providências de zelo pelo bom nome da Maçonaria. Vejam bem, estão cobrando, claramente, uma postura séria da Maçonaria, com relação a seus membros que se desviam dos seus preceitos.

Comumente passaram a cobrar da sublime Ordem que não se deixe contaminar pelo vírus da infidelidade, da ganância, da desonestidade e falta de ética.

Citam abertamente que hoje as Lojas Maçônicas estão cheias de elementos sem condição moral e intelectual.

Alguns deles reclamam nossa atenção para que não seja tolerado o descalabro que grassa dentro do governo e das instituições públicas.

Como exemplo citaremos o Senador Pedro Simon que convocou a CUT, a UNE, LIONS, ROTARY, O POVO EM GERAL E A MAÇONARIA, para que acabassem com a corrupção não reelegendo ficha suja

O Senador Cristóvão Buarque alertou que existem Maçons na política, fazendo o contrário do que prega a filosofia e os preceitos da Ordem. E pediu que a Maçonaria começasse, em casa, a dar o exemplo, punindo os seus membros corruptos e fazendo uma melhor seleção dos que ingressam em seus quadros.

Não deixaram de destacar feitos passados da Maçonaria incitando os Maçons que se engajassem na luta, voltando a ser a Maçonaria combativa de outrora.

Já o Senador Mozarildo (que é nosso irmão e enorme prestígio) disse que aqueles que estivessem envolvidos em corrupção, seriam afastados da Ordem.

Temos convicção de que todo esse constrangimento que passamos, aqui e agora poderia ter sido evitado, ou pelo menos seria muito menor, se por acaso, não tivéssemos nos acovardados e nos tivéssemos mantidos escondidos, como nhadus, aquelas aves vistosas que se “protegem” escondendo as cabeças pelo chão. Consideramos os maus costumes, em todos os sentidos, altamente contagiosos

Vamos citar o caso do Irmão Roberto Arruda que traquinamente resolveu, um dia, dedilhar no painel eletrônico de votação que controla a presença dos nossos eleitos. Declaradamente esse nosso Mano burlou o sistema para tirar proveito de forma enganadora da votação em pauta.

Se o senado, se a justiça brasileira, se a nossa maçonaria tivessem sido atuantes, rigorosos com esse pecado de então, hoje não aconteceriam cenas vexaminosas defendidas internacionalmente, até por um presidente de República que não quis reconhecer a veracidade das imagens divulgadas.

Em nome do sigilo maçônico mantivemo-nos acanhados, retraídos, medrosos. Nossas cabeças, colocadas lá em baixo, atoladas nos terrenos, corpos inertes, tal qual as citadas emas enormes, poderosas, sempre chamando a atenção, fazendo-se notar pela vivacidade, adornos brilhantes, colares coloridos. Evitando que inimigos fictícios revidassem nossas ações. Sim, queridos manos aquele buraco no chão passa a ser símbolo do sigilo que guardamos, nas relações políticas.

Na última década, podemos citar que alguns maçons, contados nos dedos de uma das mãos, não se renderam. Estiveram continuamente, ligados a nossa razão de ser. Foram abnegados lutadores da nossa verdadeira causa. Aquela que honra os antepassados. Aquela que nos causa entusiasmo por melhores dias para nossos descendentes. Falamos apenas dos que fazem ou fizeram parte do NOSSO Sítio Samaúma On-line.

Entre os esses figuram Anatoli Oliynik do Oriente do Curitiba, que despensa maiores comentários, pois é, largamente conhecido no nosso meio; o saudoso Irmão Ambrosio Peters que faleceu em 8 de julho de 2003, que pertencia a A R L S “Os Templários”, Or de Curitiba – PR. – Escritor, Historiador Filosofo e Livre Pensador; Antonio Carlos de Souza Godoi, Advogado, Consultor de Empresas, Recursos Humanos, membro da A R L S Nove de Abril de Mogi Guaçu; O que para nós foi o mais constante: o Irmão Marcos Coimbra Professor Aposentado de Economia junto à Universidade Cândido Mendes Ex-Prof da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Membro da Escola Superior de Guerra.

Afinal nossas vidas requerem que estejamos de acordo com a realidade e os fatos, devemos ser fieis ao que representamos na Ordem, em face da nossa família e do Brasil.

Deixamos aqui nossos Parabéns aos nossos atuais líderes da maçonaria, pela sensibilidade e medidas adotadas, antes tarde do que mais tarde ainda. Vamos torcer para que essas ações sejam realmente efetivas, que se propalem e se efetuem.

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