Apenas tentem advinhar se não usarão o câncer da bandida Dilma para sensibilizar e enganar os eleitores burros e de memória curta existentes, aos milhões, no Brasil, sendo estes mesmos que elegeram essa aberração chamada Lula só porque veio de berço pobre e foi operário, mas que nunca trabalhou, passou a vida pendurado nas tetas do sindicato dos metalúrgicos.
Dilma Rousseff diz que não pretende converter seu tratamento em “espetáculo”.
Lula afirma que a “prioridade zero” de sua ministra é cuidar da saúde.
A despeito da retórica politicamente correta, o governo só pensa naquilo.
Há certa avidez em saber qual será a reação do eleitor ao câncer da candidata.
Para tentar solver o enigma, o Planalto encomendou uma pesquisa.
Está sendo feita pelo jornalista João Santana, marqueteiro de Lula.
Sob o acompanhamento de Gilberto Carvalho, chefe-de-gabinete de Lula.
Optou-se pela realização de uma sondagem qualitativa, não quantitativa.
As sondagens quantitativas servem para medir o percentual de votos.
As qualitativas detectam o humor, os medos e os anseios das pessoas.
Funcionam assim: grupos de eleitores são reunidos em salas fechadas.
Um especialista sugere temas. E ordena o debate entre os presentes.
As salas são equipadas com enormes vidros translúcidos.
É algo semelhante às cabines de identificação de criminosos, na polícia.
Quem está dentro não vê, mas há observadores do outro lado do vidro.
Passam horas anotando as observações que emergem das discussões.
Cruzando-as, extraem conclusões acerca do que vai na cabeça do eleitor.
Os grupos são formados conforme a conveniência do pesquisador.
Podem reunir pessoas de perfil semelhante ou díspare.
Consideram-se a faixa de renda, a escolaridade e a tendência política.
Assim, pode-se, por exemplo:
1. Confrontar as opiniões de eleitores de tendência governista e oposicionista;
2. Verificar se os humores variam conforme o estrato social do pesquisado.
O Planalto vem realizando sondagens do gênero desde o ano passado.
Agora, decidiu-se levar às salas de debates o câncer linfático de Dilma.
Lula e seus assessores aguardam os resultados com viva expectativa.
No Planalto, prevalece a sensação de que, sob o ângulo político, a doença de Dilma pode render dividendos.
O eleitor tenderia a se compadecer da drama da candidata.
E a imagem carrancuda de Dilma seria como que suavizada.
Uma dúvida inquietante ronda a pesquisa encomendada pelo Planalto: Quem paga?
Não é coisa barata. É preciso montar salas em diferentes capitais do país.
Afora o custo da equipe de João Santana, há despesas de logística.
Os eleitores são atraídos para as sessões de debate pela oferta de brindes.
As reuniões são regadas a refrigerantes, sanduíches e salgados.
Escrito por Josias de Souza às 04h07
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