Índios da Raposa/Serra do Sol negociam parceria com MST

Se no Brasil existisse vergonha na cara, não existiria reserva indígena, político corrupto, MST (grileiros e ladrões de terras), cota racial, presidente analfabeto, povinho parasita dos cofres públicos, servidor público vagabundo, menor infrator (são tão ou mais bandidos quanto os “maiores infratores”), justiça parcial e escrava do governo e milhares de outras coisas erradas. Falta só vergonha na cara para o Brasil endireitar. Tem que tomar de volta estas terras demarcadas, colocar os chefes destes índios na cadeia por peculato, colocar, igualmente os sem-terras na cadeia por invasão de propriedades (art. 202), colocar políticos e o presidente da república, que apoiam os  bandidos  do MST, na cadeia por incitação ao crime (art. 286) e por aí vai. Acorda Brasil. Crie vergonha na cara, ó povinho, ou nosso destino será a servidão, a miséria e o infortúnio.

JOÃO CARLOS MAGALHÃES

da Agência Folha, na Raposa/Serra do Sol

Índios da terra indígena Raposa/Serra do Sol, no nordeste de Roraima, negociam uma parceria com o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) para aumentar a produção agrícola da área.

O CIR (Conselho Indígena de Roraima) afirmou que foi procurado por representantes dos sem-terra no final do ano passado, logo após a primeira fase do julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal), que confirmou a demarcação contínua da reserva e determinou a saída dos não índios. A operação de retirada começou na semana passada e deve durar 30 dias.

Segundo Dionito de Souza e Djacir Melquior, do CIR, os sem-terra propõem dar assistência técnica gratuita para desenvolver o plantio de arroz orgânico –sem uso de agrotóxicos e sementes transgênicas.

No mês passado, dois técnicos do MST do Rio Grande do Sul foram até a Raposa, onde avaliaram as condições para desenvolver esse tipo de cultura, já praticada em larga escala pelos sem-terra gaúchos.

Também deram uma espécie de palestra para alunos de uma escola técnica indígena, dentro da reserva, e se ofereceram para doar sementes de arroz. Souza disse serem mil sacas. Melquior falou em 500.

O próximo passo do acordo, cuja data ainda não foi marcada, deve ser a visita de uma comissão de índios a assentamentos. Se as sementes forem doadas, um técnico irá até Roraima para assessorar sua utilização.

Os líderes do CIR disseram que a relação com os sem-terra não será política e que o único objetivo é ajudá-los a desenvolver economicamente a reserva, que tem 1,7 milhão de hectares. “Nunca nos deixamos levar por ninguém”, afirmou Souza. “Não estamos dando terra”, disse Melquior. A presença do MST em Roraima é pequena.

A capacidade de os cerca de 20 mil índios sobreviverem sozinhos na área foi um dos principais argumentos usados para a permanência dos arrozeiros. Eles dizem ser os responsáveis pela renda e infraestrutura do território.

O governador do Estado, José de Anchieta Júnior (PSDB), disse na semana passada que a região se transformará em um “zoológico humano”. Para Paulo César Quartiero, principal líder dos fazendeiros, os índios voltarão à “Idade da Pedra”.

Os indígenas discordam e dizem já ter começado um planejamento para se sustentarem e terem lucro com a terra. Para isso apostam na união e em recursos públicos. Recentemente, criaram uma federação para congregar as principais entidades. Quanto ao dinheiro, afirmam ter obtido a promessa de repasses de R$ 2,4 milhões, até 2010, por meio do programa Territórios da Cidadania, do governo federal.

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