O poder da anistia

O símbolo da pacificação, da integração e da monolítica identidade do território brasileiro — o insigne Duque de Caxias — além de toda uma vida de dedicação à Pátria, com folha e tempo de serviço incomparáveis, nos deixou mais uma lição na arte humanista do entendimento, compreensão, perdão e recomposição, dando mostras de magnanimidade, como representante e defensor do Estado, mesmo após os ensangüentados dez anos de luta na Guerra dos Farrapos, iniciada em 1835, no conturbado período da Regência a exigir pulso forte, para não fragmentar o solo já verde-amarelo, como ocorrido na América espanhola. Nem guilhotina, nem fuzilamento, práticas do reinado de terror do passado próximo, da Revolução Francesa e do que o mundo iria assistir na Revolução comunista de 1917 na Rússia, ou do regime de Fidel Castro-Che Guevara em Cuba, de 1959 aos dias atuais. Mas, sim uma mensagem de PAZ, de LUZ, de ALMA.

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Honduras: Golpe de quem?

Ernesto Caruso, 02/07/2009

Entendemos assim o afastamento do presidente Manuel Zelaya perante a Constitución Politica de la Republica de Honduras, considerando-a a partir do seu texto final que consubstancia uma vontade férrea de evitar a reeleição do presidente da República, como explicita o Artigo 374: “- No podrán reformarse, en ningún caso, el artículo anterior, el presente artículo, los artículos constitucionales que se refieren a la forma de gobierno, al territorio nacional, al período presidencial, a la prohibición para ser nuevamente Presidente de la República, el ciudadano que lo haya desempeñado bajo cualquier título y el referente a quienes no pueden ser Presidentes de la República por el período subsiguiente.” Continuar lendo Honduras: Golpe de quem?

Ordem na casa

Ernesto Caruso, 13/05/2009

A nação continua estupefata diante dos escândalos em todos os poderes, corrupção, nepotismo, assalto ao tesouro, uso dos cargos para beneficiar parentes e amigos, mas precisa acreditar em alguém insuspeito, de um nome muito acima dos que pululam e poluem a política e a administração pública, com nomes e sobrenomes, nas praças e poderes, mas não nos xadrezes; gente que enriquece de forma fraudulenta, compra o voto, assume os governos, nomeia juízes e ministros, como se a democracia justificasse o vergonhoso quadro atual do Estado brasileiro.  Continuar lendo Ordem na casa